terça-feira, 17 de agosto de 2010

Relatório da Palestra Relacionamento ou Relacionar-se

Relatório da Palestra Relacionamento ou Relacionar-se


Hotel Belmar - 30 de outubro de 2007
Heloísa Capelas

Participantes: Di, Lu, Márcia Carneiro e ÔMiiiiila

Antes de irmos para a palestra, fizemos um pitsop no Chalezinho para um
lanche rápido. Di pediu uma fatia imensa de torta de chocolate com coco e,
para surpresa de todas, caiu matando numa coca cola normal gelada (como é
que ela é magrela, gente?). Lú ficou numa baguete de atum e uma JARRA de
açaí com banana (é, banana....faz crescer... já dizia o ditado), e eu fui de baguete quatro queijos e, para manter a coerência e perder a decência, coca zero, light e diet. Lú achou a baguete horrível e reclamou muiiiiiiiiito, muito embora não tenha sobrado nem uma casquinha.

Iniciada a palestra, Di sacou um xale preto da bolsa (enorme, tipo as de Lú) e se enrolou nele (não naquele da doida que ela usa na Fábrica). Importante ressaltar que todas as franjas do xale estavam perfeitamente alinhadas entre si e também com os cabelos da dita cuja (claro). A partir daí, todo mundo que chegava atrasado, Di me mostrava para eu ver se era San, que ficou de ir, mas não foi. Depois chegou "ÔMiiiiila", atrasada, mas bem informada depois de telefonar ao vivo para Mário Kertz pedindo informações sobre uma tal de uma palestra que eles anunciaram que era não sei onde, não sei onde fica nem a que horas começa. Ou seja, mais uma amiga "antenada" de Lady Di.

Três filminhos do youtube depois, começou de verdade a palestra. O público
era eminentemente feminino, à exceção de: 3 viados, 2 bibas, 1 traveco, 2 brochas e 1 impotente. Lú balançava a cabeça, concordando com cada frase da
palestrante e queria, a todo custo, que eu admitisse um problema de "relacionamento" com uma certa colega. Me recusei e resisti até o final.

À nossa frente, um belo casal da terceira idade, que assim como Lú, balançava a cabeça e se olhava cumplicemente. Depois de 10 minutos, já estavam mais afastados e nem se olhavam mais.... Vai dar briga !!!

ÔMiiiila chegou animada, travando conversas paralelas com Di, mesmo devidamente informada da proibição de tais contatos. Mas sacou caneta e
papel e copiou compulsivamente todas as frases da professora, certamente
cópia "ipsis literis", para ficar no bom latim. Suspeitei, e mais tarde
tive a confirmação, de que ÔMiiiiila ao chegar em casa repassaria todos os
pontos importantes para o maridão Valter. Tive pena dele. Para
"introduzi-lo" no tema, ÔMiiiila inclusive mandou alguns torpedos para o
celular dele durante o andamento da palestra. Resista, Valter !!!

Lú, candidata a vereadora que é, encontrou uma coleguinha da pós que já
havia feito o curso de Quadrinidade Roffman. Mas pelo jeito ainda não
aprendeu nada, pois já fez o mesmo curso três vezes e continua indo para
palestras introdutórias.... Ao menos o curso serviu para deixá-la
"desencanada", visto que não percebi nem um pingo de constrangimento nela
por estar vestida de camisola preta na palestra. Diz Lú que ela é fashion

A palestrante, salivando mais que um boi, iniciou a apresentação de alguns
slides. Concluída a explicação, pude deduzir então o verdadeiro objetivo da
palestra: ensinar como nos relacionarmos com CACHORRO. Bom, ao menos esse foi o slide que ficou mais tempo na tela. Pôxa, Pró, isso eu já sei, Lú já
sabe e até Lady Di já sabe. Só não dispomos de informação suficiente para
afirmar que ÔMiiiila também sabe.....

Eu, particularmente, gostei muito da técnica de escrever no flip chart com
caneta esferográfica. Foi interessante, ver uma cambada de coroas apertando
os olhinhos para tentar (sem sucesso) enxergar.

A certa altura, a palestrante disse-nos que era importante RECICLAR os
relacionamentos. E eu fiquei pensando com meus botões (apesar de não ter
nenhum à vista), a gente recicla LIXO... Meu Deus, que idéia é essa ????

Ela chamou nossos "parceiros" e "lanches" de lixo ?

Acredito que por causa da salivação, a palestrante não conseguia falar poça
(de água), ela repetiu umas 500 vezes "póça", estava mesmo ficando
muiiiiiiiiito difícil acompanhar o raciocínio dela.

Mas daí, ela nos trouxe aquela (velhíssima) metáfora que compara
relacionamento com jogo de ping-pong, só esqueceu de citar o contraponto:
"o tênis" e dizer que, na verdade, o jogo dito bom é o frescobol.

Surgiu então uma pergunta interessante, certamente vinda de uma
profissional de RH, questionando sobre o valor do "investimento".
Investimento ??? Bizarro. Eu queria saber mesmo era o custo, até porque já
havia chutado que era por volta de R$ 5 milhas, e cheguei perto porque o
curso é em São Paulo e custa R$ 3.800, que somados à passagem aérea fica
pertinho. Oferecei a Lú uma imersão na 25 de Março (SP) por R$ 2 mil, mas
ela recusou. Pô, Lú, depois de um fim de semana comigo qualquer um volta
"analisado"....

Daí a palestrante se animou e iniciou-nos numa corrente, daquelas que
circulam na internet, dizendo que foi feita uma pesquisa entre pessoas que
fizeram e não fizeram o curso, tabularam os resultados e veja a conclusão:
João de Deus fez o curso inteirinho e, quando voltou a Petrolina, ganhou
na Megasena, casou com a rainha do milho da cidade e ganhou uma cesta de
natal na rifa.

Joadson, soteropolitano, foi à palestra, mas não fez o curso. Nos meses
seguintes ele perdeu uma perna, foi demitido, ficou careca, entrou em
depressão, tentou se matar e errou.

É, bons argumentos.

Explicando o curso, a palestrante comentou que a proposta era de
reeducação, no que Lú logo se animou, acreditando que era reeducação
alimentar (ô ideia fixa desse filé).

Ainda para nos convencer, a palestrante falou que repetimos comportamentos
em todos os níveis, inclusive no nível do mar (sic). Não entendi muito bem
o que ela quis dizer, mas Lú no final da palestra afirmou (talvez tentando
se convencer) "eu sou pessoa centrada". Ainda estou pensando sobre essa
afirmação.

Para animar, a palestrante ofereceu dois livros, eu aceitei, mas não levei
nenhum. Ok, eu não merecia mesmo. Mas uma coleguinha, mostrando como o
curso é "poderoso", ganhou e livro e o doou. Coisa linda, isso. Tanta
generosidade. Deve ser efeito colateral do curso.

Agora, no encerramento, a palestrante leu com voz grave e teatral (bah) uma
mensagem de Flávio Gikovate sobre relacionar-se, estar só, ser
independente. O bizarro mesmo era a música de fundo, que mesmo instrumental pude identificar. A tal "song" dizia: "My love, my darling, I waiting for your love... I need your love...." Tudo a ver.

Foi isso que aconteceu. Até a próxima...

E aí, vocês querem ser felizes (lendo meu texto) ou ter razão (reclamar do
meu texto)????

Lembrem-se de que a palestrante mandou a gente PERDOAR.... (risos)

Marcia Carneiro

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